Missão | Valores
Entendemos que por trás de cada filme há uma rede complexa de processos, onde cada etapa é fundamental. Reconhecemos que o futuro é coletivo, e por isso valorizamos o empreendimento em rede. Nossa missão é clara: formar equipes colaborativas e distribuir responsabilidades de acordo com as necessidades de cada projeto, unindo esforços para encontrar soluções conjuntas.
Acreditamos na heterogestão e autogestão como pilares fundamentais. O coletivo defende incansavelmente a tomada de decisões coletivas, onde cada membro assume responsabilidades, participa das deliberações e se autogoverna, tanto individual quanto coletivamente. Atuamos com hierarquia horizontal.
No coletivo não há espaço para relações de mando. Entendemos que quanto mais forças se unirem, maiores são as chances de sucesso do projeto. Valorizamos o compartilhamento de experiências e conhecimento, fortalecendo nossa comunidade diariamente. A melhor ideia que fica.
É através desses preceitos que a Hâpú coletivo ganha força e relevância no cenário audiovisual contemporâneo.
Propósito
Imagine um mundo cinematográfico onde a criatividade não se limita pela rigidez das linhas de montagem industriais.
Nosso coletivo desafia as convenções das produtoras tradicionais. Aqui, não há divisão entre quem idealiza e quem executa; todos são participantes ativos no processo de criação, desde a concepção até a projeção na tela grande.
Essa abordagem se reflete em nossos filmes, que rompem com a monotonia do modelo industrial. Nossos sets são também campos de experimentação para executar nossas ideias coletivas. Independentemente do papel que você desempenha, suas contribuições são fundamentais para o nosso sucesso.
Nossas ideias ecoam além das fronteiras do coletivo, assim compartilhamos nossas visões e experiências em troca constante com o mundo.
-
“Não imagine que seja preciso ser triste para ser militante, mesmo que a coisa que se combata seja abominável. É a ligação do desejo com a realidade [e não sua fuga, nas formas da representação] que possui uma força revolucionária”
Michel Foucault, Introdução à vida não-fascista
-
"É preciso viver como se pensa, porque, caso contrário, acabamos pensando como vivemos."
Pepe Mujica
-
"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão."
Paulo Freire
-
"A ancestralidade sempre ensinou que o sentido da vida é o coletivo."
Sônia Guajajara
-
"A sociedade é como uma floresta. Quanto mais diversa, mais sustentável."
Célia Xakriabá
-
"Os povos indígenas são a última reserva moral dentro desse sistema."
Daniel Munduruku